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terça-feira, 28 de junho de 2011

Adágio


ADÁGIO

A sentença que encerra tua máxima
Traz o mote das estradas da poesia:
-Parada obrigatória - real e fantasia.
Na árvore dos portais, tua obra prima.

E no tributo das folhas das estações
Tremo em teus ramos de fulgores
À sombra das alamedas em flores
Verdejando sendas de emoções.

E balanças meus cabelos em teu adágio
Despreendendo pólens de fecundação.
Outonal, trazes em teus frutos meu ágio

Numa bandeja suculenta para teu pedágio,
Pagando-te com minha cintura em tua mão
Mordida pelo verão que me fez presságio.

Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados ®

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